segunda-feira, 23 de abril de 2018

Cores do Amor e do Ódio Suave (+ ou - Um Soneto à Portuguesa)

.
.
.


Quando o ódio se transfigura em amor,
E pensamos amar aqueles que odiamos,
Sentimos o silêncio transfigurado da dor,
    A beijar cesuras pungentes que amamos!...

Quando o amor se transforma em ódio,
E pensamos odiar aqueles que amamos,
Sentimos os efeitos lancinantes do sódio,
   Mordendo feridas abertas que odiamos!...

Suamos a nossa bandeira com suas cores,
Salgamo-nos com nossas cores acolhidas,
Para saciar cores dos enganados amores;

E foram as salgadas lágrimas escondidas,
Substituídas pelos netos dos corruptores,
   Sangue colorido das feridas corrompidas!...


.
.
.


Sem comentários:

Enviar um comentário